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Monte Sião, sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
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A imigração italiana teve seu início a partir de 1887 e vinha dar um novo impulso às atividades rurais, especialmente à cultura do café. Aquela gente simples e alegre, carregava a esperança de uma vida melhor. Com a imigração, Monte Sião conhecia uma nova era de desenvolvimento na sua agricultura.Em 1889 caia o Império e o país ingressava numa nova era. Com o novo regime, Estado e Igreja assumiam decisões próprias, nesse período, Monte Sião passou a pertencer a recém instalada comarca de Ouro Fino.Às vésperas do novo século, com a República, eram criados os Conselhos Distritais, entidades cujos membros eram eleitos pelo voto direto da comunidade para um mandato de 4 anos e com atribuições de uma subprefeitura. Em um cenário de desenvolvimento econômico e limitações político-administrativas. Monte Sião entrava para o século XX, elegendo Francisco Avelino Toledo de Lima seu primeiro representante no legislativo.
Monte Sião se torna município
Em 1932, um movimento liderado pelo jovem farmacêutico Mário Zucato, arregimentou civis e religiosos a abraçaram a causa do grande sonho de transformar Monte Sião em um município. Depois de quatro anos de árduo trabalho, no dia 3 de novembro de 1936, Monte Sião torna-se um município por exigência de sua população.
O Tricô e as Malharias
A cidade de Monte Sião é famosa nacionalmente pela produção de confecções, especialmente de tricô, nas malharias da cidade. Até a década de 1980, mulheres montessionenses costumavam produzir peças de tricô artesanalmente para vendê-las, em função do grande movimento turístico nas cidades vizinhas, que fazem parte da região hoje conhecida como “circuito das águas”. Com o aumento da demanda pelas belas peças de tricô produzidas em Monte Sião, organizaram-se pequenos negócios familiares em torno da comercialização do tricô, onde passou-se a produzir malhas com a utilização de maquinário industrial. Ocorreu então que, um grande movimento de industrialização na cidade, acompanhado da especialização da atividade econômica no setor de confecções, o qual se espraiou para outras pequenas cidades das redondezas, compondo o “circuito das malhas”.
Monte Sião é hoje destino de milhares de turistas e de lojistas provenientes de outros estados. A Capital Nacional do Tricô é referência em moda tricô, produz e distribui as peças 18 Projeto de Mapeamento Turístico de Monte Sião – MG para todo o país. A cidade produz o ano inteiro, mas é no Outono/Inverno o maior fluxo de turistas.São peças para toda família com design próprio e mão de obra mineira. Qualidade e preço justo e uma oportunidade de renovar o guarda-roupa ou revender, já que as vendas no atacado são muito atraentes também.
Retomada da expansão econômica a partir dos anos 90
Apesar de ter passado por crescimento econômico substantivo, sobrevieram fluxos de migração à cidade, atraídos pelo “boom” dos anos 1990. Com a abertura de centenas de novas iniciativas, não necessariamente estruturadas financeiramente, e com o excesso de mão-de-obra não especializada, o mercado de tricô saturou-se; a oferta de peças de tricô tornou-se excessiva e, com a queda dos preços necessária para venda de estoques, reduziu-se a remuneração da mão-de-obra e o número de empresários. No início dos anos 2000, contudo, a cidade passou por um segundo salto econômico, caracterizado não pela expansão, mas pela reestruturação produtiva. Iniciativas desestruturadas tenderam ao desaparecimento e pequenos negócios, ainda organizados em caráter familiar, aumentaram os investimentos em design e moda, ofertando produtos diferenciados a novos nichos de consumidores e passando a fornecer ocasionalmente peças a grandes marcas e de redes nacionais. Diversos negócios optaram por acompanhar diretamente tendências em Paris e Milão, estreitando contatos com o setor de moda nessas cidades europeias. Nos últimos anos, a cidade inovou, ainda, ao produzir peças de material mais levepara a estação verão-primavera. Com confecções de tricô em novos materiais, a cidade tem mantido fluxos de turistas e de lojistas também durante períodos tradicionalmente menos movimentados, garantindo a manutenção da atividade econômica e crescimento sustentado. Atualmente o setor de malharias representa 90% do PIB da economia do município.
Projeto de Mapeamento Turístico de Monte Sião – MG
As Porcelanas
Não menos importante, a história de uma pequena fábrica de porcelana tem um importante papel na cidade e já tem seus produtos espalhados pelo país e enfeitam casas, cafés, restaurantes, pousadas e hotéis, dando uma atmosfera de fazendas mineiras em cada lugar.
Quando a fábrica de porcelana foi instalada na cidade, Monte Sião ainda pertencia a área rural e turistas desconheciam a existência da cidade e o comércio local era muito insignificante. Para incentivar as vendas da porcelana, a fábrica participava de pequenos eventos e feiras nas cidades vizinhas inclusive em Águas de Lindoia, tentando assim atrair turistas para a fábrica. E graças ao interesse de turistas em visitar a fábrica, as costureiras locais começaram a expor seus produtos em pontos próximos para vender suas malhas produzidas artesanalmente e assim, a pequena cidade começou a ser conhecida.
Única produtora no Brasil da famosa porcelana azul e branca, a empresa Porcelana Monte Sião começou sua história em 1959. Iniciando sua pequena produção com pequenos bibelôs, recebeu uma encomenda para produzir uma jarrinha azul e branca trazida de Portugal e o sucesso foi tão grande que passou a ser o modelo de produção. Aos poucos, inspirados pela arte portuguesa, os artesãos começaram a diversificar modelos e tamanhos de jarras e com o sucesso das vendas, foram sendo criadas peças como xícaras, pratos, travessas, canecas, porta temperos, tigelas, entre outras.Todo processo de produção era 100% artesanal. O maquinário foi criado na própria fábrica, desde o enorme tambor responsável pela moagem da argila de alta qualidade, o torno responsável pela confecção dos moldes, peças para a aplicação da pintura, prateleiras para a secagem e não menos importante o forno à lenha, que a uma temperatura de 1300 ºC, queima todas as peças garantindo assim, resistência e rigidez a porcelana.Cada pétala é pintada artesanalmente em um tom de azul cobalto. Uma a uma. Com isso, cada peça é única. E graças a esse cuidado e dedicação, o sucesso da Porcelana de Monte Sião e a valorização da arte da produção e pintura em porcelana se mantem até hoje.
Já decorridos 62 anos, a longa tradição da legitima Porcelana Monte Sião, apesar de ter aprimorado seus meios de produção, ainda mantem o mesmo sistema artesanal de produção das peças.
Hoje, a fábrica é autossuficiente em madeira para queima dos seus fornos e mantem uma área de reflorestamento, cuidando assim, do meio ambiente e tem sua arte e tradição preservada e espalhada por todo nosso Brasil.
Monte Sião, em Minas Gerais, possui uma rica história e tradições culturais que são valorizadas e preservadas até hoje, que remonta ao período da colonização italiana e portuguesa, quando a região era conhecida pelo cultivo de café e cana-de-açúcar.A imigração italiana teve seu início a partir de 1887 e vinha dar um novo impulso às atividades rurais, especialmente à cultura do café. Aquela gente simples e alegre, carregava a esperança de uma vida melhor. Com a imigração, Monte Sião conhecia uma nova era de desenvolvimento na sua agricultura.
Na cidade, os descendentes de italianos mantêm ativo o Círculo Ítalo Brasileiro – CIB, com o objetivo de guardar as tradições que foram mantidas pelas famílias. A documentação da história da família foi amparada por pesquisas realizadas no Brasil e na Itália. A saga da família Genghini, conta um pouco das dificuldades pela qual passaram todos os italianos que àquela época trocaram a fome e a incerteza no país europeu, pelo sonho e as incertezas aqui no Brasil.
Em 1889 caia o Império e o país ingressava numa nova era. Com o novo regime, Estado e Igreja assumiam decisões próprias, nesse período, Monte Sião passou a pertencer a recém instalada comarca de Ouro Fino.Com o tempo, a região evoluiu e passou a ser conhecida por sua beleza natural, sua riqueza cultural e sua diversidade de espécies animais e vegetais.
As tradições culturais de Monte Sião são fortemente influenciadas pelo ciclo do café e pelas tradições religiosas, especialmente as de matriz africana. Isso se reflete na arquitetura, na música, na culinária e em outras formas de expressão cultural.
A região é conhecida por sua culinária baseada em produtos locais, como frutas, verduras e carnes, e por suas festas religiosas, como a Festa de São Benedito e a Festa da Padroeira Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, que reúnem milhares de pessoas todos os anos.
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